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CHÃO SOBRAL em livro

 

O livro que José Ramiro (um guarda-florestal reformado) lançou recentemente, em verso conta as Histórias, as Lendas e Contas do seu Chão, Dedicando este trabalho / Com muita satisfação /Aos que aqui têm o nome / Ou só têm a acção.

O livro teve o apoio incondicional da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. A sua apresentação foi feita pelo dr. Francisco Antunes, na Casa da Cultura César de Oliveira, com ambiente musical do Grupo de Cantares «As Cotovias», de Alvôco das Várzeas, ora renovado.

Chão Sobral, aldeia da freguesia de Aldeia das Dez, desde o dia 17 de Setembro K último ficou mais enriquecido, porque um seu filho, José Ramiro, ex-guarda florestal, escreveu em livro as «Histórias, Lendas e Contos do seu Chão».

A enriquecer a cerimónia, realizada na Casa da Cultura Prof. César de Oliveira, em Oliveira do Hospital, esteve em palco o renovado Grupo de Cantares «As Cotovias», de Alvôco das Várzeas, com uma plateia bastante saliente.

E foi a presidente da Junta de Freguesia de Aldeia das Dez, Paula Frade, que em sentidas palavras disse ser momento especial que se estava a viver, quando já outro tinha sido vivido com o lançamento de outro livro, o de Viriato Gouveia, e posteriormente o que seria lançado pela drª Isabel Gouveia (na oportunidade iremos também fazer referência), trabalhos que reflectem a salvaguarda de todo um vasto historial de uma comunidade, como este trabalho das «Histórias, Lendas e Contos do meu Chão», que é preciso preservar e que são o orgulho da freguesia de Aldeia das Dez e do concelho de Oliveira do Hospital, e agradeceu vivamente «ao sr. José Ramiro», com um muito obrigado.

O dr. Francisco Antunes, que conhece bem a região, sobretudo Aldeia das Dez e a sua freguesia, pois foi médico em Alvôco das Várzeas, elogiou a forma representativa das «Cotovias», dizendo ser «o livro uma fonte de sabedoria» e comparou José Ramiro a António Aleixo. Disse ser ainda um livro para quem sabe ler aquilo que nele não está escrito.

O autor do livro, não só agradeceu aos que colaboraram na feitura da sua obra literária, os que com ele ali estavam dando realce ao acto, realçando a Câmara Municipal e nomeadamente a Junta de Freguesia, na pessoa da sua presidente Paula Frade, que pelo que tem feito em prol das comunidades da sua responsabilidade e agora de saída, seja considerada «cidadã de Chão Sobral», pelo que a ideia foi registada por uma grande salva de palmas.

O prof. Mário Alves realçou a forma de estar quanto ao papel da Câmara em relação a estes eventos, sendo importante que pessoas do povo falem e escrevam das suas comunidades, pois falar das coisas «que nos rodeiam» são traços importantes que ficam para a história, que muito enriquece o concelho. Deixou o desafio àqueles que vivem noutras aldeias do concelho que têm sensibilidade da arte escrita, que sigam o exemplo tanto de José Ramiro, Viriato Gouveia e tantos outros que têm veia também para a música e pintura, pois saber persistir é uma grande virtude. E a finalizar mais esta sessão cultural, José Vieira declamou diversas quadras do livro de José Ramiro, pois, como disse, li o livro e adorei.

 J. Vasconcelos

 in “Jornal de Arganil” – 06 de Outubro de 2005

 

 

 

 

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